Na teoria eu acordaria as 5 hrs pra tomar um banho
A primeira coisa que fiz quando cheguei lá foi trocar meu dinheiro, porque lá eles usam o Zloty, e quando fui, a conversão tava praticamente de 1 pra 4. Peguei um mapa da cidade e me informei aonde pegar o ônibus pro centro. Também tem a opção de ir de trem, que é mais rápido, mas também é 4 vezes o valor do ônibus.
O meu primeiro problema surgiu quando fui comprar o ticket do ônibus. Ok, já estou acostumada com essas máquinas, e também pra me ajudar tinhas entre as opções de idiomas o alemão e o espanhol, mas na hora de pagar, a máquina cuspiu meu dinheiro de volta e eu estava sem dinheiro trocado porque tinha acabado de trocar o money. Pra minha sorte apareceu um grupo, e o cara que foi comprar os tickets falava alemão! *-----* Depois dele ter visto o meu fracasso disse que passava no cartão junto com os que ele ia comprar. Quando entramos no ônibus eu dei uma nota de 10 pro cara, e algum tempo depois ele me devolveu dizendo que não tinham troco, e que então ficaria como presente :)
O ônibus me levou até a estação principal de trem, e como o meu hostel ficava há apenas 10 minutos de lá, decidi que iria a pé mesmo. Perguntei pra uma dupla de policiais pra que lado que ficava a rua e segui. Teria que atravessas o shopping, então aproveitei pra dar uma olhada nas lojas.
Parei pra olhar o mapa e tentar me encontrar e logo em seguida apareceu uma simpática polonesa me oferecendo ajuda. Mostrei o endereço do hostel e ela disse que eu tinha que pegar um ônibus e descer em duas paradas. Só que como eu sabia que era perto, não ia gastar dinheiro com ônibus, então lembrei do GPS do meu celular, digitei o endereço e cheguei lá sem nenhum problema. É a melhor coisa pra se fazer nessas viagens, ainda mais porque fora da Alemanha eu só pago 2,90€ por dia.
Eu adorei o hostel! São poucos quartos, eles não tem chave, mas fica literalmente cada um na sua. No meu quarto tinham 9 camas, 3 triliches, e eu fiquei na cama do meio. Arrumei minhas coisas e deitei um pouco enquanto meu celular carregava. Falei com meus pais, avisei a Natalie que estava viva, e logo saí.
Praça do Mercado |
Basílica de Santa Maria |
estátua do dragão que cospe fogo |
No segundo dia fui pra Mina de Sal em Wieliczka. A princípio eu ia pagar uma excursão em que o bus pegava as pessoas nos hotéis, inclusive tinha falado com a mulher da recepção no dia anterior. Quando fiquei pronta fui pra recepção e a mulher era outra, falei com ela e não teria excursão em espanhol e nem em alemão para aquele dia, mas ela disse que as 11hs era a visita guiada em espanhol, e que se eu saísse naquela hora conseguia chegar. Anotou em um papel pra mim as indicações, e lá fui eu.
A cidade Wieliczka está a 15km de Cracóvia. Essa visita é bastante popular, e o destino está incluído na lista da Unesco de Patrimônios da Humanidade. O ponto do ônibus que eu teria que pegar ficava pertinho. Quando finalmente consegui um lugar pra sentar, parei pra ler o papel e ver aonde eu teria que descer, mas a mulher só tinha escrito Wieliczka, e quando eu olhei os nomes das estações, vi que tinha 3 opções de estação pra descer... então resolvi perguntar pro cara que estava sentado do meu lado, e bom... ele estava indo pra lá também, melhor ainda, ele era guia de lá, ou melhor, seria o meu guia, porque era o guia de espanhol! Acompanhei ele até chegarmos lá e então fui comprar o meu ingresso. Depois disso acho que ainda esperei uns 15 minutos até dar o meu horário. O bom é que só tinha eu e mais um casal, então foi beeem tranquilo.
Vale MUITO a pena ir até lá, é tudo muito incrível! No começo não pode tirar fotos, a gente vai andando pelos corredores da mina, e o guia falando, e então quando chegamos em determinado ponto, quem quiser tirar fotos tem que pagar. Isso mesmo! 10 Zloty ou 3€ pelo adesivo dizendo que você tem a autorização pra tirar fotos e filmar. E é claro que vale a pena comprar essa autorização!
A visita dura em torno de 2 horas e no final ainda tem aquelas famosas lojas de souvenirs, e vendem postais, sabonetes, chocolate, esculturas... tudo com alguma coisa de sal. Muito legal!
Quando voltei pra Cracóvia, por volta das 16hrs, resolvi ir até Kazimierz, o bairro judeu que foi criado no final do século 15 e que no início da Segunda Guerra Mundial abrigou 70 mil judeus que foram transferidos para o outro lado do Rio Vístula pelos nazistas, e confinados em um gueto até que fossem levados para os campos de concentração e extermínio.
Sinagoga Velha |
A fome já estava batendo e então parei pra comer uma panqueca com molho goulash. Sentei na praça pra comer e quando terminei, resolvi dar mais uma volta antes de ir pro hostel, porque meu voo de volta já era na manhã do dia seguinte. Aquela noite estava fria, acho que estava uns 3 graus, e mesmo assim acabei comprando um Milk Shake que por sinal estava delicioso! Segui caminhando até o Rio Vístula, onde parei pra tirar umas fotos norturnas. Já eram umas 20:10 quando resolvi caminhar de volta. Passei num mercado pra comprar algo pro meu café da manhã e segui pro hostel.
Rio Vístula |
Lojinhas no Mercado de Tecidos |
estátua viva do trompetista que morreu |
Praça do Mercado |
Basílica dos Santos Pedro e Paulo |
caminho do monte Wawel |
Mina de Sal Wieliczka |
lustre de sal |
Kazimierz |
Kazimierz |
Kazimierz |
Monte Wawel |
Para mais informações sobre a Mina de Sal Wieliczka, clique aqui e acesse meu blog de viagens!
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