sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Paris

   Meu sábado (26/10) começou com o despertador tocando as 04:30 da manhã. Tomei um banho pra acordar de vez, me troquei, desci com as minhas coisas e fui comer alguma coisa. Já eram umas 5hs quando eu estava descendo e o meu gast acordou e foi pro banheiro, enquanto eu comia ele desceu já trocado e perguntou a hora que saía meu ônibus, então me dei conta de que ele que iria me levar até a estação.
   O percurso até chegar em Paris foi um pouco longo, mas obviamente no final valeu a pena. Meu ônibus saiu aqui de Rheinfelden as 05:40hs com destino a Basel Bad Bahnhof e lá peguei um trem até Basel SBB, que é onde saem os trens de viagens maiores.

Catedral de Notre Dame
   Chegamos na estação de ônibus - ao lado da de trem - 10 minutos antes do horário de saída e como eu já previa ela estava deserta e escura! rs Meu gast foi embora e eu fui até o ponto que estava marcado na minha passagem, mas como normalmente não sai ônibus de Rheinfelden até Basel, deixei minhas coisas no ponto e fui até o único ser que se encontrava na escuridão sentado no banco de um outro ponto. Perguntei se ele sabia onde que saía o bus pra Basel e ele disse que era onde eu tinha deixado as minhas coisas. Peguei meu ipod - que por acaso não desliguei mais até as 10:40hs hehe, 5 horas certinho - e esperei.
   O bus chegava em Basel as 06:10hs e o trem já saía as 06:16hs, só que o ônibus chegou 2 minutos atrasado, o que me fez ter apenas 4 minutos pra entrar na estação e ir até a minha plataforma. Foi uma coisa linda! Saí correndo pelo corredor e ainda subi uma escada com duas malas de rodinha e uma mochila nas costas. Pelo  menos entrei no trem as 06:15, porque 06:16 em ponto as portas fecharam e ele partiu.

   Ao chegar em Basel SBB eu tinha uma folguinha de 10 minutos até o trem partir, então não precisei sair correndo mais uma vez. Na estação tem uma "parte especial" das plataformas que ao atravessar um corredor já é considerado França, tem até uma alfândega, igual a da Alemanha com a Suíça na Basel Bad Bahnhof. Uns 40 minutos depois cheguei em Mulhouse e esperei por mais 20 minutos até pegar o TGV e ir pra Paris.
   Viajei de 1ª classe :) hehe comprar passagem com antecedência tem as suas vantagens. Além do valor total ter sido barato, a diferença de valor da 1ª para a 2ª classe da ida era de apenas 1€. Cabe menos gente do que na 2ª classe e as poltronas são melhores e mais espaçosas, mas a 2ª classe não ficou muito atrás não, a poltrona até reclinava! Fui dormindo praticamente a viagem inteira, só acordei quando vieram pedir meu bilhete e depois um pouco antes de chegar.

   Meus pais e minha avó chegariam lá mais cedo e então combinamos de me encontrarem na estação, mas eu não tinha o número da plataforma em que eu chegava, então mandei pra eles o número do meu trem pra poderem me encontrar. Comecei a mandar sms uma meia hora antes de chegar, mas não recebi nenhuma resposta. Quando desci não vi ninguém e então mandei outro sms com o número da plataforma e segui caminhando em direção ao Hall. Dessa vez me responderam e logo nos encontramos, ou melhor, eu os encontrei e saí correndo com as minhas malas lindas. 4 meses depois... acho que demoramos pelo menos uns 5 minutos até ir pro metro.
   Como nosso tempo estava literalmente contado nos apressamos um pouco. Como eles já estavam com os bilhetes para metro/trem fomos primeiro até as Catacumbas, mas quando chegamos lá a fila estava um pouquinho maior do que o esperado, e como não tínhamos duas horas pra perder na fila acabamos indo embora. Não estava no roteiro, mas como não era muito longe acabamos indo até a Catedral de Notre Dame, que pra entrar era outro absurdo, mas nem tínhamos pensado na possibilidade de entrar. Ficamos cerca de uns 20 minutos lá tirando fotos e então voltamos para o metro. 

   Seguimos para a Torre Eiffel que é pouco linda. Não ficamos tanto tempo ali embaixo, logo seguimos para o Trocadero, que é o melhor ponto para as fotos da torre. No caminho paramos em uma barraquinha e almoçamos crepes deliciosos! Ele era gigante!! rs Terminamos de comer, continuamos caminhando e logo chegamos no Trocadero. Pena que não pudemos ficar tanto tempo lá =/ eles ainda tinham que voltar pro aeroporto e seguir viagem.
   Fomos de metro até a Champs-Élysées e descemos na altura do Arco do Triunfo. Seguimos caminhando pela avenida até encontrar a estação seguinte. Quando voltamos para o metro ainda não eram 16hs, então fomos até o hotel (que até era caminho pro aeroporto) pra eu deixar as minhas coisas, pois até então eu estava turistando e carregando mala, mochila e bolsa. Hotel legal, não muito longe do centro, com estação de metro a 40 metros e um McDonalds na frente. Subimos 3 andares de escada e chegamos no meu quarto. Larguei tudo lá e carreguei comigo apenas a minha bolsa e uma blusa, não demoramos muito lá, apenas 20 minutos.

   Em seguida foi a minha vez de levá-los até o aeroporto. Chegamos por voltas das 17:30, caminhamos até o portão de embarque e então nos sentamos rapidamente pra eu mostrar as coisas que eu estava mandando dentro da mala. Pouco depois das 18hs nos despedimos e então eles foram pra parte que eu não podia mais acompanhar. Entrei em uma lojinha de souvenirs pra olhar, comprei a minha janta, aproveitei mais um pouquinho a internet de graça e voltei para o trem. Dessa vez estava sozinha e tinha que cuidar do caminho, mas por mais que o metro lá seja gigante não é muito difícil se locomover tendo um mapa em mãos, e na ida eu já tinha marcado as estações em que iria em seguida.
   Fui direto pra Torre Eiffel. Logo que saí do metro parei em uma dessas lojas de souvenirs pra ver a touca que fiquei namorando mais cedo e perguntei em inglês pro vendedor quanto que custava e em seguida ele perguntou se eu era brasileira (????). Perguntei em português como que ele sabia e ele respondeu com um português meio enrolado que toda brasileira é bonita. Agradeci e perguntei novamente o valor, ele disse que custava 9€, mas que pra amiga brasileira ele fazia por 7€! Uhul, pelo menos ainda saí ganhando! rs Paguei e fui  logo embora. Eis que quando parei ali do lado pra esperar o farol abrir senti uma mão no meu ombro. Me assustei e olhei pra trás, ela o cara da touca! Disse que estava quase acabando de trabalhar e perguntou se eu queria tomar uns drinques. Falei que não e saí andando, um pouco mais pra frente parei e olhei pra trás pra ver se ele não vinha atrás e então segui meu caminho tranquila.

   Iniciei minhas fotos noturnas logo da frente da torre, encontrei um grupo de brasileiras e pedi pra elas tirarem uma foto pra mim. Ainda não eram nem 20hs e já estava bastante escuro, mas de um lado meio distante ainda estava meio claro, típico fim de tarde. A fila pra subir na torre estava meio grandinha e decidi deixar pra depois. Mais uma vez fui sentido ao Trocadero, porque as fotos iam ficar bem legais com a torre iluminada. Fiz apenas uma pequena parada pra comer um delicioso Waffle de Nutella com chantili. Ele era gigaaante, um exagero! hehe acabei me sujando um pouquinho pra comer tudo.
   Diferentemente de mais cedo dessa vez eu tinha tempo, então não tenho a menor ideia de quanto tempo fiquei lá em cima, mas fiz tudo com a maior calma do mundo, tirando fotos e admirando a beleza. Quando resolvi ir embora voltei até a torre e desanimei com o tamanho da fila. Como eu já estava cansada resolvi ir pro hotel. Mais uma vez abri o mapa do metro e fui me aventurar no subterrâneo, mas como da outra vez foi bastante tranquilo.
   

domingo, 10 de novembro de 2013

Roma #3

   Reservamos para nosso último dia o Vaticano. Pelo simples fato dele já ser lotado normalmente, em dia de semana então nem se fala né?

a guarda Suíça 
   Acordamos um pouco mais tarde, tomamos aqueeele café da manhã reforçado, fizemos sanduíche pra levar, e pegamos também umas bolachas rsrs. Voltamos para nossos quartos para pegar as malas e fomos para a recepção - conforme combinado na noite anterior. Quando chegamos o cara da recepção falou que tinham vagado outros quartos e que poderíamos continuar lá... que ele muito fofo não ligou avisando pra não nos acordar, então voltamos mais uma vez para nossos devidos quartos e deixamos tudo lá novamente.
   O dia pra variar estava bastante quente, e pra ajudar, não pudemos usar shorts e regata, pois pra entrar no Vaticano não pode... Assim que chegamos lá, já entramos na fila da Basílica di San Pietro e até que ela andou mais rápido do que estávamos imaginando. Passamos por um detector de metais e depois uma outra "entrada", que era onde eles verificavam as roupas e barravam os que estavam "indecentes". E era justamente ali onde se concentravam vendedores ambulantes vendendo lenços para as pessoas se cobrirem e poderem entrar.
   Fizemos um tour pela Basílica, que era gigaaante, e quando terminamos de ver as tumbas dos antigos Papas saímos na entrada da cúpula. Apenas eu e a Nicole que subimos. Tinham dois tickets diferentes: o de 5€ pra subir 500 e pouco degraus de escadas, e o de 7€ pra subir 200 e pouco degraus de elevador e o resto de escada. Acabamos comprando o de 7€, já estávamos mortas no nosso último dia lá, e mal tínhamos parado nos dias anteriores. 

   Na hora de subir as escadas foi realmente tenso, tudo muito estreito e ainda tinham momentos em que a escada ia se curvando. Na escada caracol dava pra ficar tonto bem rapidinho! rs. Visualizar Roma em 360° no topo da cúpula é realmente incrível e faz com que as escadinhas malditas valham a pena! O único problema foi que lá em cima estava lotado demais, mal dava pra se mexer, e quando resolvemos descer ficamos um século paradas em uma fila, porque era complicado andar rápido naquelas escadas, aí todo mundo ia empacando. Nesse ponto achei mal organizado, porque eles poderiam ter um controle do tipo que só sobe um grupo quando certa quantidade descer. 
 
a cúpula
 Demoramos aproximadamente uma hora e meia até descermos novamente. Ao sairmos seguimos então para os museus do Vaticano. Pra lá é possível comprar o ticket no site do Vaticano e reservar um horário com o acréscimo de 4€. Dizem que lá é uma das atrações onde mais se perde tempo na fila, e que por isso é recomendado comprar antes. Mas nós resolvemos arriscar e deixamos pra comprar na hora mesmo, pois pra quem já está com o dinheiro praticamente contado, 4€ fazem diferença. Pode ser até que a gente tenha tido sorte, pois não perdemos tanto tempo na fila, talvez uns 20 minutos...¨

   Entramos. No começo é tudo incrível e lindo, parando em cada canto e tirando mil e uma fotos, mas depois de algum tempo enjoa e a visita se torna cansativa. Por sinal a gente tinha lido isso em algum blog. Eles falavam que depois de algum tempo poderia se tornar entediante, na hora apenas achamos graça, mas depois descobrimos que é verdade! rs Tirávamos foto de todas esculturas/pituras que achávamos legais, mas depois de algumas horas, pouco antes de chegarmos no nosso destino final já estávamos praticamente passando reto pelas salas. Mas foi só entrar na Capela Sistina que o tédio foi embora. 
Castel Sant'Angelo

   A sala era pouco iluminada, estava lotada, e todos parados observando. O que mais se ouvia eram os guardas pedindo silêncio e falando que não podia tirar fotos. Nem lembro exatamente quanto tempo que ficamos lá sentadas, deve ter sido pelo menos uma meia hora, porque aproveitamos o banco disponível pra descansar um pouco e observar as maravilhas do ambiente. Ah, e obviamente também tiramos algumas fotos... hehehe era tudo lindo demais!
   Em seguida fomos até a Boca della Verità, onde diz a lenda que ao colocar a mão dentro e falar uma mentira ela te morde. Quando saímos pagamos o primeiro ônibus que passou, sem nem nos preocuparmos com o destino e então descemos quado finalmente encontramos um pouco de movimento nas ruas. Fomos caminhando e nos enfiando até achar algo conhecido. Paramos em uma sorveteria, compramos nossos sorvetes e saímos andando, nos sentamos na praça na frente do Pantheon.
   
museu do Vaticano
Quando resolvemos ir embora andamos até a Piazza Venezia e então pegamos o bus que ia pro nosso hotel. No último dia não voltamos tão tarde. Fomos para os nossos quartos pra tomar banho e arrumar as malas e depois nos encontramos pra comer. Eu e a Nicole dividimos uma pizza no hotel e depois ficamos conversando um pouco antes de irmos dormir.

   Combinamos de acordar as 8:30hs pra tomar o café da manhã e depois ir com calma pro aeroporto, mas acabou não sendo como o esperado... a mulher da limpeza bateu nas nossas portas as 8 da manhã por não ter nenhuma placa na porta, então aproveitamos e levantamos antes. Terminamos de fechar as malas e descemos pra comer. Na hora de ir embora achamos melhor irmos de ônibus. Pegamos dois até a estação Termini e de lá outro que nos levaria até o aeroporto. Dessa vez custou 4€, mas não tinha internet =/
Piazza di San Pietro
   Chegamos cedo e enquanto as meninas já esperavam sentadas no portão de embarque eu fui até o Free Shop em busca de algumas encomendas. Quando deu a hora do embarque, pegamos um ônibus que nos levou até o avião. A Nicole sentou lá na frente enquanto eu e a Bianca nos sentamos mais no fundo, separadas apenas pelo corredor.
   Assim que o avião levanta voo, o negócio é colocar o fone de ouvido e tentar dormir. No início teve um pouco de turbulência durante algum tempo, mas foi tranquilo, quando chegamos as meninas disseram que devia ter sido mais forte pra ter um pouco de emoção.
   Ao chegarmos em Basel, a tia da Nicole estava nos esperando na saída da parte alemã do aeroporto, e nós estávamos na saída da parte Suíça hahaha maior confusão esse aeroporto! Mas isso fica pra outro post. Fomos até Lörrach deixar a Bianca, e depois viemos pra Rheinfelden. Fui deixada em casa com a promessa de uma feijoada! :D

museu do Vaticano

Capela Sistina

Boca della Verità

terça-feira, 5 de novembro de 2013

München

prédio da prefeitura
   Tempo é exatamente o que eu não tive pra conhecer München. Cidade grande, muita coisa, e apenas 6 horas pra fazer tudo antes de ir embora.
   Meu celular tocou as 8hs e levantei sem chamar a Marcella, porque ainda tinha que colocar tudo dentro da mala, mas ela acabou acordando pouco antes de eu terminar tudo. Arrumamos tudo pra sair, nos trocamos e então descemos com as minhas coisas e fomos tomar café. Logo em seguida a gast dela apareceu na cozinha, se apresentou e então se sentou pra comer com a gente, em seguida o menino também desceu.
   Ela basicamente perguntou como que foi no Oktoberfest, se a gente tinha gostado, etc. Depois ficamos conversando um pouco antes de sair e eu consegui entender tudo que ela e o menino falaram :)
   Chegamos na estação de trem umas 10hs, e no caminho tentamos pegar um ônibus pra não precisarmos andar tanto com minha mala e minha mochila, mas não deu muito certo... estávamos no ponto errado quando o ônibus passou, o motorista parou pra dizer que estávamos no ponto errado e que pra pegar aquele ônibus tínhamos que ir no ponto de trás, mas não deixou a gente entrar... vai entender!

   Pegamos o trem e fomos direto pra Hauptbahnhof comprar a minha passagem de volta, e em seguida para a famosa Marienplatz, onde fica o prédio do Rathaus, que por sinal é lindo demais, foi reconstruído após a segunda guerra. Vimos também a Coluna de Maria - também localizada na Marienplatz -, é uma estátua da Virgem Maria de ouro; passamos na frente da Peterskirche, mas não entramos pois não tínhamos muito tempo.
   Pouco antes do meio dia acabamos entrando em um McDonald's pra almoçar. Quando saímos, a ideia era ir para o Englischer Garten, mas acabamos errando a estação em que tínhamos que descer, e então, após eu encher o saco da Marcella por um boooom tempo, ela resolveu me levar até a Allianz Arena... mas eu tive que implorar muito, porque a chata tentou fazer de tudo pra eu mudar de ideia, mas no final quem mudou de ideia foi ela! hehehe Chegamos até que rápido lá, pensamos também em entrar, mas tinha que pagar e era só com visita guiada, então acabamos mudando de ideia. Na volta demos uma passada no Englischer Garten, mas como o lugar era gigante acabamos sentando em um banco pra descansar e esperar o tempo passar.
   Por volta de 15hs resolvemos ir pra Hauptbahnhof. Quando chegamos na minha plataforma ainda faltava pouco mais de meia hora até o meu trem sair, mas como ele já estava ali resolvi entrar e liberar a Marcella. 
   A volta foi mais rápida... durou 5 horas, mas em compensação peguei 3 trens e 1 ônibus, mas pra minha sorte, quando eu cheguei a minha gast estava me esperando na estação! *-----* Incrível demais! E muita sorte também ela ter oferecido, porque eu não sei até que horas funcionam os ônibus de domingo, e já era meio tarde quando eu cheguei. Mas ela já disse que sempre que eu precisar é só avisar que ela me busca! :)




   

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Oktoberfest

   Combinei com a Marcella (o ser que iria me hospedar e guiar em München) o dia em que iríamos no Oktoberfest. Decidimos pelo primeiro dia, não me perguntem o porque rs. Ela falou com a família dela sobre eu dormir lá e então comprei a minha passagem no Mein Fernbus, foi barato, e eu viajaria de ônibus partindo de Lörrach no dia 20 de setembro. Sim, o Oktoberfest não é em outubro! Ou melhor, até é, mas esse ano começou dia 21 de setembro e vai até 6 de outubro, tem a duração de duas semanas. 
   O primeiro passo na verdade foi comprar meu Dirndl, e pra variar eu não estava querendo gastar muito hehe. Só que eu só tinha encontrado na C&A e a minha ideia não era pagar 100€ no vestido. Faltando apenas duas semanas saí decidida a encontrar um e acabei encontrando pela metade do preço na New Yorker.
   Dia 20 chegou, e lá fui eu pra München. Meu ônibus saiu de Lörrach 16:15hs em ponto! rs A viagem demorou no total 7 horas e 35 minutos, mas isso porque eu tive que ficar 2 horas em Freiburg esperando o tempo passar para então pegar o segundo ônibus que ia pra München. O difícil foi conseguir dormir, só consegui dar umas cochiladas, não tirei o fone do ouvido nenhum minuto rs. Cheguei em München ZOB (rodoviária) 23:50hs e a Marcella já estava me esperando. Fomos comprar o ticket do trem e já encontramos a primeira brasileira rsrs. Pegamos trem, andamos, chegamos na casa dela, arrumamos tudo pro dia seguinte e acabamos indo dormir só 1:30 da manhã pra acordar as 6hs, pois íamos encontrar a irmã do gast dela as 7:15hs no trem.



   Quando o despertador tocou estava frio e a vontade era de não sair mais da cama. Me perguntei como que aguentaria passar o dia inteiro de vestido, mas ao sairmos de casa estava 12°C e a meia calça e o casaco pareceram ser suficientes. Chegamos na estação e o trem tinha acabado de chegar, mas não encontramos a menina e eu ainda precisava comprar meu ticket, então achamos melhor esperar mais 20 minutos e pegar o próximo. Depois de uns 10 minutos a menina chegou com duas amigas da Inglaterra se desculpando pelo atraso. Isso mesmo, a alemã se atrasou! rs Pelo menos estávamos salvas, porque a Marcella não tinha a menor ideia de como chegar lá, e o percurso que ela estava pensando em fazer seria muito mais complexo e demorado.
   O percurso foi rápido e tranquilo, descemos na estação da rodoviária e andamos uns 15 minutos até chegar no local. Chegamos lá umas 8:20hs e estava absolutamente tudo fechado, fomos pra tenda da Spaten e ficamos na fila junto com uns amigos da alemã. Esperamos por aproximadamente meia hora e quando as portas abriram todos entraram correndo pra arrumar uma mesa, pois as mesas são reservadas com muito tempo de antecedência, e quem não tem reserva (como nós), precisa chegar logo cedo pra ter lugar pra sentar, ou então mais tarde ficar esperando alguma mesa vagar pra sentar, pois só servem as cervejas nas mesas. Eu só ouvia os seguranças na porta dizendo pra não correr e não empurrar... mas acho que ninguém escutou eles! hahaha



   Logo que entramos conseguimos uma mesa grande o bastante pra todo mundo sentar. Depois tivemos que esperar muito tempo, pois a abertura oficial seria só meio dia, ainda tínhamos muito pela frente. Eu e a Marcella dividimos um Bretzel gigante pra tapear um pouco a fome e umas 11 e pouco pedimos nosso almoço. Mais uma vez dividimos pra não ficar tão caro. Comemos Spatzle, leker!
   Meio dia em ponto a festa tem início, o prefeito de München abriu o primeiro barril e o povo começou a aplaudir o primeiros que já estavam com seus copos em mãos. A banda começou a tocar e as garçonetes e os garçons começaram a aparecer entre as mesas carregando entre 10 e 12 Maß de uma só vez! Que mágica é essa?? Então os barulhos dos copos brindando começaram a surgir. Incrível a energia do ambiente! Todo mundo cantando e dançando em cima dos bancos, batendo palmas... não tem como descrever!
   A cerveja era bem pequena, só 1L! rsrs Mas alemão toma todas e continua numa boa, e ainda bebem rápido! Nós nem estávamos ainda com as nossas cervejas e os menino que estavam na mesa já estavam indo pra segunda, tomaram uns 4 ou 5! Outra coisa que me surpreendeu é que eu não achei a Spaten amarga, e por não ser amarga é bem mais fácil de engolir, o que fez com que a gente pedisse mais uma depois pra dividir... só não sei se foi uma ideia muito boa, porque depois disso tudo começou a girar rsrs mas tirando esse pequeno detalhe ficou tudo bem.


   
   Saímos da tenda umas 16 e pouco porque estavam expulsando todo mundo e colocando os bancos em cima das mesas. Demos uma volta pelo parque pra conhecer, mas não fomos em nenhum brinquedo =/ embora a roda gigante e a montanha russa parecessem tentadoras.
   Comprei em uma das barraquinhas o famoso Lebkuchen. Dizem que ele é apenas pra deixar de enfeite, mas como eu já estava decidida há algum tempo, comprei um pequeno pra experimentar e outro um pouquinho maior pra guardar pelo menos até a data de validade. Depois paramos em barraquinhas de bugigangas pra comprar as lembranças do Oktoberfest.
   Fomos embora umas 17hs, já estávamos cansadas e por mais que estivesse cedo o dia tinha sido longo. No caminho pra casa, depois que saímos do trem, acabei tirando a sapatilha e fiz como os alemães, andei Barfuß, coisa que a minha família aqui ficaria espantada se soubesse, porque nunca ando descalça, e eles fazem isso sempre, até mesmo em cima de pedrinhas, etc.



   Como estávamos mortas pegamos um ônibus e com ele descemos praticamente na porta da casa da Marcella. Fomos pro quarto dela e acabei deitando no meu colchão ainda de Dirndl e fiquei conversando com ela e com o povo no whatsapp, mas acabei dormindo... eram umas 19hs mais ou menos. Acabei acordando as 23:20hs, o que foi bom, porque não tínhamos colocado despertador pro dia seguinte. Então tirei aquele vestido que já estaca incomodando e coloquei o pijama e fui pesquisar por onde que iríamos turistar no dia seguinte. Fui dormir novamente por volta de 1:30hs.
   Mas uma coisa eu garanto: o dia foi incrível! O Oktoberfest é demais e eu pretendo voltar!! 


Curiosidades: 

  • A primeira Oktoberfest ocorreu em 1810 com o casamento do Rei Ludwig I com a princesa Therese von Sachsen-Hildburghausen. Fizeram uma grande festa e convidaram todos os moradores de München, e o enorme sucesso fez com que marcassem outra festa pra outubro do ano seguinte, foi assim que começou a tradição.
  • Os trajes típicos usados no Oktoberfest se chamam Trachten. Para as mulheres o Dirndl, e para os homens a Lederhosen.
  • Na hora de vestir o Dirndl tem todo um cuidado especial de onde se deve dar o laço: no lado esquerdo quer dizer que a pessoa está solteira, no direito que a pessoa está em um relacionamento sério, e atrás que a pessoa é viúva ou garçonete.
  • O nome do famoso copo de 1L do Oktoberfest se chama Maß.
  • Para que as cervejarias participem do Oktoberfest existem regras: a cerveja tem que ser fabricada dentro dos limites da cidade de München e ter um teor alcoólico de 6%.
  • Na edição do Oktoberfest de 2013 foram consumidos 6,7 milhões de litros de cerveja.

Segurança

Encontrei esse texto em um blog muito legal, achei interessante postar, aqui vai!

“A Alemanha é um país com muita segurança, tanto para seus habitantes como para os turistas. Nunca vi ou ouvi casos de turistas sendo roubados, ou mesmo enganados, dentro do país. É lógico que não quero dizer que não acontece, mas isso quase não existe. Não mesmo!!
Pelo contrário, é um país que recebe muito bem seus visitantes. O povo alemão em geral é muito diferente daquele estereótipo que conhecemos no Brasil, de povo fechado e mal-educado.
A língua alemã, nesse sentido, não ajuda muito, pois parece mesmo para o brasileiro como apenas uns grunhidos, cheios de consoantes, e quase nenhuma vogal, dando a impressão que o alemão está apenas reclamando de tudo. Na verdade, a grande maioria do povo alemão fala o inglês ou “arranha”, e se esforça bastante para falá-lo com turistas, que geralmente não estão entendendo nada de suas placas com palavras quilométricas.
Para poder melhor explicar a segurança dos turistas e da população em geral aqui na Alemanha, nada melhor que este exemplo:
Sexta-feira, 20:00. Um grupo de meninas adolescentes, com idade entre 15 e 18 anos, resolve sair de sua cidadezinha pequena, a 20km de uma cidade grande da Alemanha, para irem ao cinema: a sessão começaria às 21:15 e terminaria às 23:00.
Terão que caminhar entre ruas desertas desta cidadezinha até o ponto de ônibus, que as levará até a estação de trem, muitas vezes tidas por brasileiros, quando me pedem roteiros personalizados, como mal-encaradas, por serem grandes e antigas… Chegando à estação de trem “mal-encarada”, as meninas pegam o trem que as levará para a outra “mal-encarada” estação de trem, já na cidade grande. Esta cidade tem mais de um milhão de habitantes.
Chegando à cidade grande, elas ainda teriam que pegar o metrô, e caminhar algumas quadras até chegarem ao cinema. Passariam por ruas onde há bares, praças, muitos jovens tomando cerveja ali mesmo nas esquinas… e chegam ao cinema e assistem ao filme.
Acabou o filme, e agora? Ligam para os pais para virem buscá-las? Não, simplesmente fazem o mesmo trajeto da ida. Caminham pelas ruas, cheinhas de gente: famílias passeando empurrando carrinhos de bebês, cães e seus donos, bicicletas, jovens rindo e continuando a tomar sua cervejinha, tudo na maior tranquilidade. Dentro do trem, para passar o tempo, utilizam seus iPod, iPad, Kindle e iPhone sem serem pertubadas ou assaltadas.
Chegam novamente na velha estação (mal-encarada), pegam o trem que as levará de volta à estação da cidadezinha menor. Antes de pegarem o trem, um grupo de turistas japoneses pede informações a elas. As meninas, em um inglês fluente, pois aqui na Alemanha as escolas do governo ensinam um inglês invejável, ajudam os turistas japoneses, que estão encantados com as ruas seguras e tranquilas, isso quase 23:30 da noite.
As meninas chegam ao ponto de ônibus às 24:00. Vão se despedindo no caminho e a última menina, para chegar a sua casa, tem que atravessar um grande terreno deserto. Chega em casa tranquilamente, sem assaltos, sem que fosse molestada, raptada ou estuprada pela caminho… esta jovem é minha filha de 18 anos, e isto aconteceu na última sexta-feira.
É por essas e outras que eu vim com minha família para a Alemanha. Imagine se no Brasil, minha filha adolescente, e os turistas, poderiam fazer isso?? Nunca.”
Texto: Angela Arten- Meyer- Alemanha! Por que não?

sábado, 5 de outubro de 2013

o Chimarrão

   Combinei com a Nicole de ir em busca de uma loja de produtos brasileiros, detalhe: eu falei pra minha gast que ela tinha me chamado pra sair e ela falou pra gast dela que eu que tinha chamado ela pra sair kkkkkk. Marcamos de ir sábado passado pra Basel, onde já tínhamos mais ou menos as direções de como chegar em duas, sendo que cada uma delas era mais próxima de uma das estações. Decidimos ir na que era mais perto da Basel Bad Bahnhof pra gente não ter que andar muito :) Foi meio difícil chegar lá, mas passamos duas vezes na frente da loja e não vimos, então ligamos pra uns conhecidos da Nicole que sabiam onde era e finalmente conseguimos chegar uffaa.


   Tinham algumas prateleiras de produtos do Brasil, mas eu tinha ido apenas em busca do pão de queijo, então o resto das coisas fica pra uma próxima vez, mas eu não resisti e acabei comprando também um guaraná Antártica, que estava delicioso! 
   Não tínhamos mais nada pra fazer por lá e então resolvemos ir embora, a noite a gente faria alguma outra coisa. Esperamos cerca de 40 minutos até pegar o trem, não sei porque mas eu estava morta, sem nenhuma energia. Cheguei em casa por volta das 17hs mooooorta! A gast me perguntou se eu ainda ia sair e eu disse que só de noite, umas 20hs, que eu ia com a Nicole tomar chimarrão! hahaha 
   Saí de casa pouco depois de 20:30hs e fui encontrar com a Nicole na casa dela, arrumamos tudo na bicicleta e então fomos pra Rheinfelden Schweiz, pra beira do Reno :) Tomamos o chimarrão que ela preparou especialmente pra mim (doce e com água não tão quente), colocando também pedaços de chocolate na boca, que derretiam com o chimarrão. Enquanto via as fotos na câmera dela me deparei com a foto da divulgação de uma festa, que por acaso já estava acontecendo e bem próximo dali, foi então que começamos a prestar atenção no som de música alta que vinha. 
   Como não tínhamos nada a perder fomos até lá, na foto dizia que a festa ia até as 4 da manhã e que era na Bahnhof. Então imaginei que seria aberto, como a festa que teve na Bahnhof aqui de Rheinfelden. Só que não foi como estávamos imaginando. Quando estávamos subindo a rua estava tocando o novo sucesso brasileiro por aqui "barabara berebere".... Muitas luzes, a festa parecia estar sendo incrível, mas quebramos a cara ao perguntarmos o valor e a mulher responder "30 francos" Coooomo assim?? Pra ter certeza que não tínhamos entendido errado fomos duas vezes perguntar. Então tá.. com a miséria do salário de au pair o pouco que a gente ganha não dá pra sustentar festa de 30CHF não!

   Ficamos mais um tempo sentadas no murinho do lado de fora apenas escutando as músicas, por conta da minha insistência fomos embora. Voltamos pro centro da nossa cidade e não tinha praticamente nenhum movimento! Não passava das 23hs e não tinha nada na rua! Ê cidade mais deprê essa.... nos sentamos na borda da fonte e ficamos vendo alguns grupos que andavam pela cidade e escutando as músicas que estavam tocando na pizzaria ali do lado, estava tendo uma festa de casamento e as músicas bastantes altas.
   Após algum tempo perguntei pra Nicole quais seriam as chances de algum desses grupo que estavam passando por ali chegassem pra conversar e ela disse que nenhuma. Só que ela estava errada! hahaha Tinha um grupo de garotos que estava correndo de um lado pro outro bebendo e gritando, um tacando água no outro. Quando a gente menos esperava um começou a andar na nossa direção e falou "Haaaaallo!". Respondemos e ele se aproximou, perguntou de onde éramos (não lembro porque), a Nicole falou "Brasilien" e o garoto falou "oooh, Brasilien! Samba samba??" kkkkk caímos na gargalhada. Aí os amigos dele apareceram e ele gritou falando que tinha feito novas amigas. O povo chegou e ficamos conversando até começar a chover, fomos então pra frente da igreja que tinha ali do lado porque era coberta. Não ficamos muito tempo por ali, cheguei em casa exatamente meia noite, mas foi legal, rimos muito, e pareceram ser legais, o mais velho tinha 18 anos. Já trocamos face pra garantir diversão aos finais de semana, quem sabe hoje a gente não faça algo?

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Casamento Suíço

  Dia 24 de agosto foi o casamento do Christian - meu amigo chileno que eu conheci no curso de alemão no ano passado - com a Eveline que é suíça. Voltamos para nossos devidos países no final de maio do ano passado e em outubro ele foi de férias para o Brasil com dois amigos, a irmã e o cunhado. Todos muito legais e engraçados. Em janeiro fizeram o casamento no Chile, até me enviaram um convite, mas infelizmente não pude ir, e pra minha alegria logo me informaram que em agosto seria feito aqui na Suíça :D
   Sábado, 24/08 acordei logo cedo pra me arrumar e saí de Müntschemier 8:23hs. Peguei o trem até Bern, e de lá mais um que ia até Signau, demorou cerca de 1 hora, e por último peguei um ônibus até Röthenbach, onde segundo a Eveline a mãe ou o pai dela estaria me esperando as 10:40hs. Quando o ônibus chegou lá eu logo avistei o pai dela, era o único que estava de roupa social, pronto pra um casamento rs e eu também já o "conhecia" por foto. Andei na direção dele e ele na minha, quando cheguei perto me apresentei e ele falou "casamiento?", confirmei com um "ja" e fez mais uma pergunta "sola?". Eu sabia que ia estar esperando lá, eu só não sabia que iam estar apenas me esperando! rs Entramos no carro gigante que eu aposto que foi alugado por causa da família do Christian e em questão de pouco minutos chegamos até o local. Ele me apresentou seus filhos que estavam por perto quando chegamos e logo em seguida me dirigi até o Christian que estava com parte da família ali por perto.
   O cumprimentei e ele me apresentou para o seu pai, que estava do seu lado, e então a Ingrid (irmã) que até então estava retocando o esmalte se vir animada "Amaaaanda, quanto tieeempo!! Como estas??", e logo em seguida conheci a mãe, a tia e o tio. Demorou um pouquinho até os loucos o Giglio e o outro Christian chegarem e se juntarem a nós.
A missa começaria apenas ao meio dia, então teríamos que esperar um pouquinho... enquanto o Christian foi fazer umas fotos fiquei sentada conversando com a família dele, e depois sumiram com ele de lá porque era a vez da Eveline fazer as fotos.
   O tempo começou a fechar e então seguimos em direção à igreja. Ao entramos na igreja tivemos que nos dividir, a família do noivo ficava em uma lateral, da noiva em outra, e todo o resto ficava de frente pro altar. Eis que eu não lembro quem, mas me chamaram pra me juntar à família do Christian. Uffaa! rs Foi o casamento mais diferente que eu já fui, mas foi muito legal!! Pra começar, todo mundo coloca uns broches com o nome escrito... acho que é pra facilitar na hora de falar com as pessoas, não precisa perguntar o nome, simplesmente olha no broche e pronto. Durante a missa, o padre ia falando obviamente em alemão, e uma amiga da Eveline ia traduzindo o geral em espanhol pra família. Depois todos cantara, pois entregaram um papel na entrada com todas as letras pra gente acompanhar, inclusive uma das músicas tinha uma parte em alemão, uma em inglês e uma espanhol, foi muito legal!
 Quando o casamento acabou estava caindo o mundo, só que a gente tinha que ir até o salão, ou seja: todo mundo se molhou! Minha sapatilha então nem se fala, ficou encharcada! Ainda bem que eu levei uma jaqueta e o guarda-chuva... o tempo não estava muito bom de manhã e então achei melhor me prevenir. Mas mesmo assim os dois juntos não foram o suficiente, estava ventando e a chuva vinha em direção oposta. No final das contas chegou todo mundo molhado... hahaha
   Ao entrarmos no salão, tinha uma grande variedade de queijos suíços e não suíços sobre a mesa, e mais um monte de comidas deliciosas, sem contar as empanadas do Chile nham nham. Quando todos chegaram, começaram a passar as informações das surpresas que seriam feitas para os noivos. Pra começar tinha um quadro com uma árvore pintada, onde cada um tinha que escolher uma cor, colocar o dedo, e depois colocar o dedo em um dos galhos como se fosse uma folha; em uma mesa, tinha uma caixa com uns pequenos potes de geleia, uma com canetas, fitilho, e uma variedade de cores de guardanapo e pequenas folhas de papel. Nós tínhamos que pegar um dos papéis e escrever o que desejávamos para os noivos, embrulhar junto com a geleia no guardanapo, e por último fechar com o fitilho.
   Quando os noivos chegaram se formou aquela fila enorme pra parabenizá-los, mas tanto eu quando meus amigos chilenos deixamos pra fazer isso depois, quando a fila diminuísse :) Obviamente me entupi de pão e queijo hahaha A festa não foi como as que estamos acostumados no Brasil, sem música e sem dança, mas foi legal mesmo assim, me diverti bastante! Teve a famosa retrospectiva, discurso lá pelas 16hs, quando já estava acabando, me chamaram pra tirar foto. 
    Tive que ir embora antes de terminar =/ porque o Christian me arranjou carona com um amigo dele brasileiro (já disse que tem em tudo quanto é lugar). Após os noivos saírem de charrete os convidados entraram em seus carros pra irem ao lugar combinado em que iam soltar os balões. Isso é meio que uma tradição na Suíça, nos casamentos soltam os balões de gás com um cartão pendurado com os nomes dos noivos e o endereço já escrito, e também o nome da pessoa que era o balão, escrito o que ela vai dar pros noivos se eles receberem aquele cartão. Aí quando o balão cai, as pessoas que acham o cartão, enviam pra casa dos noivos os parabenizando pelo casamento. Legal né?
   Me levaram de carro até uma estação de trem, faltavam poucos minutos pra ele chegar, comprei meu ticket rapidamente e fiquei esperando no coberto (ainda estava chovendo). Fui direto pra Bern, sorte que não tive que esperar muito até o próximo trem sair, eu estava molhada e com frio. 
   O caminho até em casa foi tranquilo e rápido como sempre, quando cheguei graças a deus não estava mais chovendo, porque tive uma pequena surpresa... hahaha quando fui abrir a porta da frente ela estava trancada... e não tinha ninguém em casa. Cooomo assim? hahaha a minha chave funcionava apenas na segunda porta. Esqueceram que eu ia voltar e acabaram trancando. Esperei uma meia hora sentada do lado de fora, porque logo mandei msg e liguei pra minha prima avisando que estava trancada pra fora de casa e ela foi me salvar! Uffa. 

variedade de queijos. Lecker!
   
   

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Visum

   Uhuuuul, finalmente meu visto chegooou!!!!

   Cheguei na Alemanha dia 6 de julho, fomos no Rathaus dia 8, demos entrada no processo do visto e então falaram pra eu voltar em 2 semanas com uma foto e o money do visto.
   Dia 22 voltei com a gast e ela pagou a taxa de 100€ e eu levei a foto 3,5x4,5 que eu tirei no Brasil pra levar no consulado, mas ao entregar a foto me disseram que aquela não servia porque eu estava sorrindo, e então me fizeram gastar 15€ tirar outra. Não tinha como tirar menos fotos pra gastar menos, as duas opções eram o mesmo valor, então optei pelas 6 fotos pequenas e 1 grande, e como a mulher era legal tirou apenas 3 em que eu fiquei com cara de bunda séria pro visto e depois falou pra eu sorrir e as outras 3 fotos ficaram um pouco melhor.
   Voltei até o Rathaus correndo pra entregar a foto, pois só ficavam abertos até meio dia. Me deram a previsão de até 1 mês pro visto chegar, mas passaram um pouquinho do tempo... a gast já estava quase ligando pra reclamar, e então no dia 11 de setembro chegou, ou melhor, chegou uma correspondência dizendo que eu já poderia ir até o Rathaus pegar, junto com o horário de atendimento, mas só pude ir buscar na sexta-feira, que foi quando começaram as aulas da Emily e então eu tive a minha primeira manhã livre.
   Bem antes do meu visto sonhar em chegar, recebi uma carta do governo com um número. A gast disse que era meu registro na Alemanha, mas que eu não precisava pra nada. Conversando com a Nicole chegamos a conclusão que era como o nosso R.G. Mas fui passar uns dias na casa da minha prima e levei toda a papelada que eu tinha por aqui, e a cunhada dela que estava lá, que além de ser alemã, trabalha com esse tipo de coisa disse que é como se fosse meu CPF aqui, e que ele é válido pra vida toda! ☺


minha permanência na Alemanha 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Europa Park

  Para encerrar a semana que eu ganhei de férias fui na sexta finalmente até o Europa Park. Já havia combinado com a Isabella, ela iria comigo. Me ligou na quinta falando do ticket combinado que ela tinha comprado por 57€ com todas as passagens inclusas (trem e ônibus/ida e volta) e a entrada do parque.

   Fui até a estação aqui de Rheinfelden e também comprei esse ticket, pois saía mais barato do que comprar separado. Acho que esse valor é igual pra toda Baden-Württemberg, mas pra Isabella saiu bem mais barato porque ela mora um pouquinho mais longe. 
   Saí de casa umas 6:30hs toda encapotada, estava 11°C e eu não estava com a garganta muito boa. Meu trem pra Basel saia as 07:01hs, mas acabei tendo que esperar um pouco na estação porque mais uma vez não calculei direito o tempo pra chegar até lá. Mas de qualquer forma ainda acho melhor ficar lá esperando o trem do que perder ele. Tive apenas que trocar de trem em Basel, e dessa vez deu quase tudo certo no caminho... Ao chegar em Rust (cidade onde fica o parque) era necessário pegar um ônibus pra seguir até lá, e nem preciso dizer que estava lotado né? Já tinha passado do horário que chegaríamos no parque e já estávamos contornando ele quando o bus parou e no monitor estava falando que era a parada Europa Park, então eu desci. Eu e mais poucas pessoas... estranho né?

Silver Star
   Eis que não era a estação do parque, era um dos hotéis, e todos que desceram estavam carregando malas. Lindo! Mas percebi isso tarde demais, o ônibus já estava saindo, e como não sabia quanto tempo teria que esperar até o próximo chegar e então resolvi ir andando. Mas logo me arrependi, pois eu tinha um longo caminho pela frente... droga!
   O jeito foi ir andando, já que eu não tinha outra opção. Acho que demorei uns 20 ou 25 minutos até me deparar com uma multidão de gente e chegar na entrada. Seria impossível encontrar com a Isabella, e pra ajudar, pouco antes descobri que estava sem crédito... então me sentei em um banco, teria que esperar ela me ligar. Pelas minhas contas ela logo chegaria. 


 O parque estava cheio, por ainda ser férias, mas não demoramos muito tempo na fila da entrada pra trocar nossos bilhetes. Pegamos um mapa, e logo fomos atrás das montanhas russas. Era uma mais incrível que a outra, mas as melhores de todas foram a Silver Star e a Blue Fire. Mas também fomos em outras atrações, como: Eurosat, Wasserachterbahn, Wodan, etc . Na primeira vez que fui na Blue Fire ficamos um século na fila, porque a Isabella queria sentar no primeiro lugar, mas no final das contas valeu, porque foi incríveeel! E o parque é bastante esperto, já pensando nisso divide a fila em duas, uma pra quem quer sentar na frente, que obviamente demora mais, pois vão apenas duas pessoas de cada vez, e a outra pra quem quer sentar em qualquer lugar. Na segunda vez fui na fila pra sentar em qualquer lugar mesmo, porque eu estava sozinha e a ideia não era demorar muito.
   No final do dia o meu cabelo estava um bagaço! hahaha Tomamos sorvete e encontramos um brasileiro que trabalha em uma dessas barracas de jogos, onde quem derruba todas as latas ganha um premio. Antes de ir embora acabamos "jantando" por lá enquanto esperávamos, pois pegaríamos o ônibus das 20hs e pouco pra ir embora. Fomos juntas até a estação - onde nos despedimos - já que a partir dali iríamos pra sentidos totalmente opostos.

Blue Fire 
   No trem eu estava tão morta, fui cochilando o caminho inteiro, mas me policiando pra não dormir, pois avisaram que teríamos que trocar de trem em Freiburg - algo que não fazia parte do roteiro - e eu não sabia em quanto tempo chegaríamos até lá. Mas acabou sendo tudo tranquilo, o trem seguinte estava na plataforma do lado.
   Cheguei em Rheinfelden por volta das 23hs e pouco e descobri que estava tendo uma festa ai lado da estação, ou seja, o centro estava cheio, mas eu estava acabada demais pra sequer pensar em ficar. Depois de aproximadamente 20 minutos de pedalada acabei acordando e chegando em casa sem sono.
   

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Roma #2

Piazza Spagna
   Nosso segundo dia foi em um domingo, começamos indo até a Piazza Spagna e em seguida voltamos até o Coliseu, pois lembramos que no dia anterior não tínhamos tirado fotos do lado de fora. No Coliseu, eu e a Nicole compramos chapéu em uma das barraquinhas que tinham lá, pois o sol estava muito forte e no dia anterior eu acabei queimando a cabeça.
   Saímos de lá e voltamos para o metro, dessa vez iríamos descer na estação Ottaviano, que  era onde ficava a Piazza di San Pietro, o Vaticano. O metro estava bastante lotado, acho que todo mundo teve a mesma ideia que a gente! haha Isso tudo porque ao meio dia o Papa faria uma pequena missa.

a Piazza di San Pietro pouco cheia 
   Logo na saída do metro já tinha um monte de barraquinha, paramos logo na primeira que era de chaveiro e cada um era 1€, pequena diferença de valor para o centro, onde em todos os lugares eram 3€. Ficamos trocando comentários como "olha que legal!", "como esse é lindo!", "esse é a cara de tal pessoa!" enquanto olhávamos os chaveiros, até que uma mulher - também brasileira - vira e fala: "só brasileiro mesmo pra parar nas lojinhas de 1€!". Logicamente, oder? Quem vai querer pagar mais quando se pode encontrar o mesmo produto mais barato? Ainda mais nõs, 3 au pairs com a intenção de gastar o mesmo possível durante a viagem! rs Porque resistir a essas tranqueiras recordações de viagem ninguém consegue, né? Precisam ver o tempo que nós 3 demoramos SÓ pra escolher nossos postais!

olha o Papa aí gente!
   Continuamos seguindo para nosso destino tentando parar na menor quantidade de barraquinhas possível, pois já passava das 11:30hs e tínhamos que chegar logo pra garantir o nosso lugar. Meu deus, como aquela praça estava lotada! E não parava mais de chegar gente! Mas mesmo estando lotada não era aquela muvuca bastante conhecida no Brasil, o povo estava comportado calmo, cada um no seu quadrado, muita gente sentada esperando, era fácil demais de circular ali no meio, logo chegamos na grade. Não sabíamos exatamente pra onde olhar e em qual direção o Papa ia aparecer, mas logo abriram uma janela e colocaram um pano pra fora, todos se viraram naquela direção, mas não, ainda não iria começar. Estava quente demais, eu sentia até o suor escorrendo pelas minhas costas!
   Ainda bem que eu estava com o chapéu, senão eu teria me queimado mais ainda, não apenas a cabeça, mas o rosto também. 
 
Rio Tibre
 Meio dia em ponto o Papa apareceu na janela e o povo foi ao delírio começou a ler um papel. Depois de aproximadamente 15 minutos acabou, rápido e simples. Ele acenou e sumiu mais uma vez atrás da janela. Nos sentamos e esperamos um pouco na sombra para esperar a multidão ir embora, mas logo saímos também em direção ao Castel Sant' Angelo, do Anjos e Demônios. 
Resolvemos entrar e usar nossa outra atração gratuita. Fomos caminhando e seguindo a multidão, o castelo era gigante e mais uma vez já estávamos ficando cansadas, a gente sentava, esperava algum tempo e logo voltava a andar novamente. Tudo muito bonito, e lá do topo tínhamos uma vista linda do Rio Tibre e do que mais estivesse por perto. 
   Saímos de lá morrendo de fome, mas como as coisas que tinham ao redor não eram muito baratas resolvemos comer em Trastevere, um bairro noturno e que as comidas costumam ser mais baratas que no centro. Mas antes disso acabamos chegando na Basílica di San Giovanni in Laterano, onde tinha um monte de vendedor ambulante chato e insistente oferecendo coisa pra gente comprar. A Nicole entrou e ficamos eu e a Bianca do lado de fora jogadas no chão simplesmente tirando fotos e falando besteira.


   Pegamos o ônibus e fomos pra Trastevere, mas ao chegarmos não encontramos nada aberto, talvez por não ser nem 19hs e ainda estar claro, mas enfim, não descemos do ônibus, não até ele chegar no ponto final e não termos outra alternativa. Pedimos informação de onde poderíamos encontrar alguma pizzaria e pegamos o tram que o cara falou. No caminho continuava tudo fechado, até que começamos a nos deparar com um pouco de movimento e então descemos.
   A pizza custava 7€, era a mais barata que tínhamos encontrado, pedimos uma pra dividir, mas foi uma surpresa quando ela chegou: tinha 8 pedaços mas ela não era tão grande e tinha a massa super fina. Ao terminarmos pedimos mais uma. Eram muito boas, mas nada comparado ao sorvete italiano! hmmmmm
   
obras lindas demais!!
Já estava escuro quando decidimos deixar a preguiça de lado e ir embora, resolvemos então fazer nossas fotos noturnas. 
Pegamos um ônibus que fazia ponto final na Piazza Venezia, então acabamos vendo também o monumento a Vittorio Emanuele iluminado. Tinha bastante gente tirando fotos, tanto no meio da praça quanto na frente do monumento. Nossa seguinte parada seria o Coliseu. Seguimos caminhando e observando coisas que não tínhamos visto no dia anterior por ter feito todo o percurso até a Piazza Venezia por outro lado. 
   No caminho encontramos um cara sentado na calçada produzindo suas obras. Incrível demais! Tivemos que parar e assisti-lo fazendo sua pintura em apenas 7 minutos. É muita habilidade e criatividade! No final das contas acabei comprando uma, agora como que eu vou fazer pra levar isso pro Brasil eu deixo pra pensar mais pra frente.

   A vista do Coliseu durante a noite é bonita mas não tão incrível assim, por incrível que pareça ele ficou bem mais bonito nas fotos do que pessoalmente - deixando claro que estou apenas falando do quesito iluminação!
   Por último fomos até o Vaticano. Nem chegava perto da quantidade de pessoas que estavam lá mais cedo, tinham umas 20 pessoas aproximadamente, sendo que duas delas eram brasileiras e tiraram fotos pra gente. A iluminação lá é linda, Roma é incrível!!

Piazza di San Pietro
   Já era tarde quando saímos correndo em direção ao metro pra conseguir chegar a tempo na estação do hotel, porque as estações fecham as 23:30hs, e precisávamos chegar na nossa estação antes desse horário para não encontrarmos problemas pela frente. Chegamos a tempo, só não encontramos mais ônibus, então fomos andando mesmo. Ao chegarmos no hotel, combinamos com o carinha da recepção que deixaríamos nossas malas na recepção de manhã e quando voltássemos eles nos levariam para um outro hotel, já que não teria mais quarto pra gente dormir. 
   Fomos logo para os nossos quartos para depois de um longo dia finalmente poder dormir :)




segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Roma #1

   As passagens já haviam sido compradas há pouco mais de 1 mês de antecedência e apenas tivemos um pouco de dificuldade para entrar num acordo em relação ao hotel, no final das contas acabamos reservando faltando menos de 1 semana pra viagem, acabamos encontrando um hotel bem mais em conta, em um lugar até que bom, e o melhor de tudo: tinha café da manhã! rs
   Sexta feira, 16/08, eu e a Nicole fomos juntas pro aeroporto, meu gast levou a gente e ficamos de encontrar a Bianca lá. Nosso voo estava marcado para as 17hs, mas para nossa surpresa, essa hora já estávamos nos ares, e em vez de uma hora e meia como previsto demoramos apenas uma até Roma.
   
Coliseu
 Quando chegamos no aeroporto fomos procurar onde estava o ônibus que ia nos levar até o centro, mais precisamente até a estação Termini. O ticket custou 5€ e no ônibus tinha até wi-fi. Pra começar bem a viagem, só falamos besteira e gargalhamos nos 40 minutos de percurso que tínhamos pela frente. O ônibus lotado, e nós 3 sentadas no fundão causado rsrs.
   Na estação Termini encontramos uma dessas lojinhas de rua que vendem bugigangas da cidade, e pra nossa sorte também tinha o Roma Pass, cartão que usaríamos a partir do dia seguinte com transporte incluso para 3 dias, as duas primeiras atrações (pagas) visitadas saiam de graça e ainda tinha desconto em uma serie de outros lugares.

Palatino
   Fomos então em direção ao hotel, mas quando saímos do metro começamos a andar sem saber em qual rua entrar, pois não encontramos placas com nomes, mas mesmo assim continuamos indo em frente até notarmos a presença de um casal que caminhava um pouco atrás de nós, então paramos para pedir informação. Foi aquela coisa linda, o nosso portunhol com o acréscimo das poucas palavras em italiano que sabíamos até o cara nos dizer que eles eram da Espanha. Ótimo!! Pelo endereço do hotel não sabiam nos ajudar, mas perguntou o nome e então descobrimos que que estávamos no mesmo! 
   Uma surpresa não muito boa nos aguardava ao chegarmos no hotel... a nossa reserva não foi enviada do site para o hotel e eles não tinha um quarto triplo. Mas como já estava tudo pago o cara da recepção nos arrumou 3 quartos individuais para as 3 primeiras noites, pra última não tinha quarto =/

Fórum Romano
   Os quartos eram bem pequenos, tinham praticamente a cama e o banheiro, mas era apenas pra gente dormir e estava ótimo! Cabiam até as 3 no mesmo quarto nas nossas reuniões noturnas diárias hehehe.
   Começamos o primeiro dia já utilizando nossa primeira atração gratuita do Roma Pass: Coliseu - Palatino - Fórum Romano. Lindo demais! O Coliseu então nem se fala, só por fora ele já é incrível. Logo cedo já quebramos as regras ao subir nas ruínas para tirar foto sendo que ao lado tinha uma plaquinha amarela dizendo para não subir hehehe mas só vimos depois. Não anotei os horários certinhos, mas segundo a minha câmera fizemos esses 3 em 4 horas.
   O engraçado nesse dia era que a gente ia andando meio que sem rumo, e acabávamos chegando nos lugares em que pretendíamos ir. A parada seguinte foi o Monumento a Vittorio Emanuele II na Piazza Venezia.

Pantheon
   Estava muito sol, já passava das 15hs e só tínhamos tomado o café da manhã. O calor acabava tirando as nossas energias, andávamos nos arrastando, e daquele jeito o resto do dia não iria render. Acabamos encontrando um Carrefour Express, e já que a ideia era gastar o menos possível nós compramos um pacotão de bolacha de água e sal - que se dividia em vários saquinhos e que durou para todos os dias de viagem -, um pacote de bolinhos recheados, e um energético, e nos sentamos no canto da rua pra comer.
    Ao sairmos dali fomos caminhando até chegar no Pantheon. Depois de lá andamos em direção à Fontana di Trevi e no caminho acabamos passando na frente de uma igreja bem bonita, que eu não tenho a menor ideia do nome, simplesmente entramos.

Fontana di Trevi
   A Fontana di Trevi é linda demais, e também bastante conhecida, pois diz a lenda, que jogando uma moeda nela garante que um dia você volte à Roma. Tiramos fotos, jogamos nossas moedas, e quando estávamos indo embora um desses caras que tiram fotos e já revelam na hora veio oferecer pra tirar uma foto nossa, perguntei o valor, ele me responder "5€" e eu agradeci, o cara continuou insistindo e eu dizendo que não até a hora que ele perguntou quanto que eu queria pagar, eu respondi "1€", ele fechou a cara, me xingou (segunda a Bianca ma chamou de estúpida) e foi embora! kkkkk
eu, a estátua maldita e a Nicole
   Pra encerrar o turismo do nosso primeiro dia decidimos ir até a Piazza Spagna, mas acabamos chegando na Piazza del Popolo, onde tinha um cara vestido de Estátua da Liberdade. As meninas se aproximaram e colocaram algumas moedas na caixa dele, e quando estávamos indo embora o caro nos chamou pra tirarmos foto. Tiramos as fotos e quando finalmente íamos embora ele virou e falou que era 3€ (1€ por pessoa), nós achamos um absurdo, pois já tínhamos dado dinheiro pra ele, e antes de tirar as fotos ele não falou que era necessário pagar de novo, então a Bianca saiu andando, virou pra gente e falou "vamos meninas, ele vai fazer o que? Correr atrás da gente?", e no mesmo instante o cara começou a se desmontar pra realmente vir atrás da gente, então decidimos apagar as fotos, apagamos algumas, ele falou que estava tudo bem e então fomos embora.

   Antes de chegar no hotel resolvemos passar no mercado pra providenciar nossa janta. Compramos tudo, e na hora de voltar pro hotel "nos perdemos" kkkkk justo na hora de fechar o dia numa boa! Não sabíamos qual ônibus pegar e acabamos atrasando um pouquinho a nossa volta pro hotel... triste a vida! rs No final das contas acabamos pegando um ônibus até a estação de metro e de lá voltamos numa boa pro hotel, já que era apenas 1 estação até lá!

Como é certeza que eu vou escrever muito mais sobre Roma, pois isso foi apenas o primeiro dia, e passamos 3 lá, decidi dividir o post pra não ficar tãão gigante assim! :)  

Dica: pra quem quiser ver as imagens maiores, basta clicar sobre elas que aumentam de tamanho!